sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Free Hugs Campaign - Official Page (music by Sick Puppies.net )

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


´Se amanhã o que eu sonhei não for bem

aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola.

E refaço. Colo. Pinto e bordo.

Porque a força de dentro é maior.

Maior que todo mal que existe no mundo.

Maior que todos os ventos contrários.

É maior porque é do bem.

E nisso, sim, acredito até o fim.´

(Caio Fernando Abreu)

domingo, 19 de dezembro de 2010

George Sand

"A recordação é o perfume da alma.
É a parte mais delicada,
a mais suave do coração,
que se desprende para abraçar outro coração
e segui-lo por toda parte."

sábado, 18 de dezembro de 2010

Carlos Drummond de Andrade

O MUNDO É GRANDE

O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe
na cama e no colchão do amor.

O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.

- Carlos Drummond de Andrade -

Mario Quintana

O MAPA

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Desde já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

- Mario Quintana -

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Meu Eu em Você (Paula Fernandes)

Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu

Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, Teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, Sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, Eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, Sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor

Sou teu ego, Tua alma
Sou teu céu, O teu inferno, A tua calma
Eu Sou teu tudo, Sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, Sou teu poder
Sou tua vida, Sou meu eu em você

Música: Meu Eu Em Você (Paula Fernandes)

Cecília Meireles

Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Millôr Fernandes

FÁBULAS FABULOSAS: OS PATOLÓGICOS


Uma bela pata, das antigas, que acreditava na prole e na responsabilidade familiar (1), acabando de dar à luz uma maravilhosa ninhada de quatro patinhos, e preocupadíssima com sua educação rápida – e eclética – num mundo em que a competição é verdadeiramente patológica (2), levou os filhinhos, certa manhã, à beira dum lago, para que iniciassem suas aulas de natação, prática fundamental ao orgulho da espécie (3).

- Vejam só, filhinhos! – disse ela, depois de verificar com uma das patas se a temperatura da água era adequada.

- Reparem bem a maneira correta e elegante de entrar na água (4).
Dizendo isso, atirou-se na correnteza, espadanando água pra todos os lados e começando a nadar, no que supunha o supremo da elegância (5). E ficou boiando, esperando, bobamente feliz (6), que os filhos a acompanhassem.

Mas os patinhos, em vez de acompanharem a mãe, numa natural compulsão bioecológica, permaneceram na margem onde estavam, dando risadinhas e tapando a boca, virando a cara para rir mais, numa atitude estranha e flagrantemente desrespeitosa. A mãe, severa, apelou para o máximo de sua autoridade moral, berrando para que todos a acompanhassem. Ao que o mais atrevido dos patinhos, feito porta-voz dos outros, dirigiu-se a ela da seguinte maneira (ora, vejam só!):

- Mãe, você deve mesmo ser uma velha supremamente idiota supondo que vamos arriscar nossas vidas tão tenras dessa maneira primária e amadorística, mergulhando em apnéia quando existem aparelhagens maravilhosas, de proteção total. Que você não tenha aprendido nada através da existência, não entenda bulhufas de pressão e descompressão, e não saiba o risco que corre se atirando in natura num elemento estranho e imprevisível, ou está se arriscando porque sabe que lhe resta pouco tempo de vida, é problema seu. Mas nós, os jovens de hoje, não nos atemos nem à filosofia do absolutismo biossocial, nem às besteiras de condicionamento genético. Nos recusamos ao teste sem salvaguarda adequada. Isso que você demonstra pode ser coisa absolutamente individual. Flutua confortavelmente é verdade (apesar do seu peso, gorda como está, mais para pâtée de foie gras do que pra Sílvia Pfeiffer), mas isso pode não acontecer conosco. Nos atirarmos à água pode ser fatal. Portanto, madame, esteja certa de que só aceitaremos essas experiências aquáticas a partir de conhecimento mais profundo (o duplo sentido é involuntário), do líquido elemento. No momento, porém, dispensamos sua orientação e permanecemos seguros, aqui em terra.

Tchau, bela!

Terminando, o patinho líder, seguido dos irmãos, saiu correndo, veloz e alegremente, em direção à granja. Mas, quando iam atravessando a estrada, foram todos esmagados por um caminhão.

(1) – Família nuclear
(2) - Perdão!
(3) - Todos já ouviram falar em “nada como um pato”.
(4) - Não existe maneira correta de entrar n’água. Não existe maneira correta de fazer alguma coisa.
(5) - Vocês já ouviram falar em “parecia uma pata choca?”
(6) - Existe alguma felicidade que não seja boba?


MORAL: QUASE SEMPRE A GENTE EVITA O PERIGO ERRADO.

"Família é prato difícil de preparar"
(do livro, O Arroz de Palma, de Francisco Azevedo)


Família é prato difícil de preparar.
São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.
Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.
Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível.
Às vezes, dá até vontade de desistir.
Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.


Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite.
O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.
Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade.
Sicrano, quem diria?
Solou, endureceu, murchou antes do tempo.


Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.
Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada.
A outra, a mais consistente.


E você?
É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.
Como saiu no álbum de retratos?
O mais prático e objetivo?
A mais sentimental?
A mais prestativa?
O que nunca quis nada com o trabalho?
Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo.
Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida.
Não há pressa.
Eu espero.
Já estão aí?
Todas?
Ótimo.


Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola.
Não se envergonhe de chorar.
Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo.
De alegria, de raiva ou de tristeza.


Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.


Atenção também com os pesos e as medidas.
Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre.


Família é prato extremamente sensível.
Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.
Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional.


Principalmente na hora que se decide meter a colher.
Saber meter a colher é verdadeira arte.
Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.
Bobagem.
Tudo ilusão.


Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini; Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria.


Família é afinidade, é "à Moda da Casa".
E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces.
Outras, meio amargas.
Outras apimentadíssimas.
Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta,
que você suporta só para manter a linha.
Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.


Enfim, receita de família não se copia, se inventa.
A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.
A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel.
Muita coisa se perde na lembrança.
Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.
O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer.
Se puder saborear, saboreie.
Não ligue para etiquetas.
Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cecília Meireles

Teu nome é quase indiferente
e nem teu rosto já me inquieta.
A arte de amar é exatamente
a de ser poeta.

Para pensar em ti, me basta
o próprio amor que por ti sinto:
és a ideia, serena e casta,
nutrida do enigma do instinto.

O lugar da tua presença
é um deserto, entre variedades:
mas nesse deserto é que pensa
o olhar de todas as saudades.

Meus sonhos viajam rumos tristes
e, no seu profundo universo,
tu, sem forma e sem nome, existes,
silencioso, obscuro, disperso.

Todas as máscaras da vida
se debruçam para o meu rosto,
na alta noite desprotegida
em que experimento o meu gosto.

Todas as mãos vindas ao mundo
desfalecem sobre o meu peito,
e escuto o suspiro profundo
de um horizonte insatisfeito.

Oh! que se apague a boca, o riso,
o olhar desses vultos precários,
pelo improvável paraíso
dos encontros imaginários!

Que ninguém e que nada exista,
de quanto a sombra em mim descansa:
— eu procuro o que não se avista,
dentre os fantasmas da esperança!

Teu corpo, e teu rosto, e teu nome,
teu coração, tua existência,
tudo — o espaço evita e consome:
e eu só conheço a tua ausência.

Eu só conheço o que não vejo.
E, nesse abismo do meu sonho,
alheia a todo outro desejo,
me decomponho e recomponho...

Cecília Meireles, in 'Viagem'

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mario Quintana

      CANÇÃO PARA UMA VALSA LENTA


Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo,
Se me amas, não digas, que morro.
De surpresa... De encanto... De medo.

Minha vida não foi um romance,
Minha vida passou por passar.
Se me amas, não finjas, que vivo.
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... Passou sem enredo...
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!

Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... De um gesto... Um olhar.

(Mario Quintana)

domingo, 12 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Hoje é aniver do REMO - Parabéns!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

DECLARAÇÃO LIVRE DOS DIREITOS DAS PESSOAS DESOBRIGADAS DA FELICIDADE CONSTANTE

I - Toda pessoa tem o direito de errar, mesmo que já tenham explicado a ela mil vezes o certo sem que ela tenha entendido, pois o tempo de compreender e aprender é de cada um.

II - Toda pessoa tem o direito de mudar de idéia, de se contradizer, de voltar atrás, de recomeçar, pois a melhor coisa da vida é mudar, principalmente nas coisas que a gente pensava serem imutáveis.

III - Toda pessoa tem o direito de chorar, de sentir dor, de soluçar e de ficar com ar melancólico, pois o riso, muitas vezes, é falso, enganador e insano.

IV - Toda pessoa tem o direito de fazer silêncio, de calar, de não responder, de ficar quieta e não sair tagarelando, pois no silêncio estão as melhores respostas.

V - Toda pessoa tem o direito de se cansar e de ficar doente, pois o corpo, muito mais sábio que a mente, não é de ferro e sabe sinalizar a hora de parar.

VI - Toda pessoa tem o direito de enraivecer, de xingar, de esmurrar as paredes, de jogar coisas no chão, de gritar. Pois, como disse aquele poeta, tem coisas que só o grito consegue dizer.

VII - Toda pessoa tem o direito de perder, pois só quem perde sabe o quão inesquecível e instrutiva pode ser uma derrota.

VIII - Toda pessoa tem o direito de se dar mal nos negócios, de não conseguir lidar com dinheiro, de não querer ser rico, pois quem tem muito normalmente esquece
como é viver com pouco.

IX - Toda pessoa tem o direito de ter medo, pois o medo é um bom anjo da guarda.

X - Toda pessoa tem o direito de duvidar, de perder a fé e de achar que tudo vai dar errado, pois às vezes, tudo dá errado mesmo, e não é culpa de ninguém.

XI - Toda pessoa tem o direito de não saber, pois quem já sabe tudo perde o motivo de viver.

XII - Toda pessoa tem o direito de falar bobagem, pois nem sempre é legal ser inteligente.

XIII - Toda pessoa tem o direito de se esconder, pois todo refúgio é recuperador.

XIV - Toda pessoa tem o direito de se achar o camarada mais ferrado do mundo, pois o problema de cada um é o pior do mundo para cada um.

XV - Toda pessoa tem o direito de reclamar, pois externar o descontentamento ajuda a gente a pensar sobre ele.

XVI - Toda pessoa tem o direito de desperdiçar uma boa chance, pois mesmo as boas chances, muitas vezes, não chegam em boas horas.

XVII - Toda pessoa tem o direito de não ser feliz incondicionalmente o tempo todo, pois a infelicidade faz parte da vida. E é mais feliz quem sabe lidar com ela do que quem a ignora.

Observação: Diante de tantos direitos, fica estabelecido para a pessoa o dever de preservar os outros de suas más fases, evitando o desrespeito, a agressão e a impertinência, pois precisaremos dos outros para comemorar conosco quando tudo passar.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


"Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."

(Fernando Pessoa - 1931)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"Aquilo que está escrito no coração não
necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno." (Rubem Alves)

domingo, 21 de novembro de 2010

Alberto Caeiro

“Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento, assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.”    (Alberto Caeiro)

sábado, 20 de novembro de 2010

Richard Bach


“Quando iniciamos a vida, cada um de nós recebe um bloco de mármore e as ferramentas necessárias para convertê-lo em escultura. Podemos arrastá-lo intacto a vida toda, podemos reduzi-lo a cascalho ou podemos dar-lhe uma forma gloriosa.” (do Livro “Um” de Richard Bach)


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SUCESSO

"Rir muito e com frequência. Ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças. Merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos. Apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros. Deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social. Saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu.
Isso é ter tido sucesso."
Emerson (filósofo americano)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010