segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pena que o flash ofuscou o estão no verso, mas ficou bem esta citação, não ficou? Também, com uma modelo destas ao lado...

domingo, 30 de maio de 2010

Alfred E. Newman

"A razão porque muitas pessoas se perdem em pensamentos é que estão em território não-familiar."

terça-feira, 25 de maio de 2010

Personalidade

"Cada homem possui três personalidades: a que exibe, a que tem e a que pensa que tem." (Alphonse Kan)

terça-feira, 18 de maio de 2010

"Maluquice"

"Ao lidar com malucos, a melhor coisa que podemos fazer é fingir que somos normais." (Hermann Hesse)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Descoberta

Você foi sorriso
Na noite sem nada.
Você fez de novo
Eu andar pelas ruas,
Viver madrugada.
Você foi presença
Na noite vazia.
Você que é saudade
Que eu não conhecia.

(Prado Veppo)

sábado, 15 de maio de 2010

AMAR

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuido pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura
nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede
infinita.

- Carlos Drummond de Andrade -

sexta-feira, 14 de maio de 2010

FEIAS BONITAS

Se você não é nenhuma Gisele Bündchen, não há motivo para se desesperar em frente ao espelho. Quem dera ser uma deusa, mas não sendo, há chance de ser incluída no time das interessantes. Junte nove lindas e uma mulher interessante e será ela quem vai se destacar entre as representantes do marasmo estético. Perfeição, você sabe, entedia.
Mulher interessante é aquela que não nasceu com tudo no lugar, a não ser a cabeça - e, às vezes, nem isso, pois as malucas também têm um charme diabólico. A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos, uma malícia que inquieta a todos quando sorri - e um nariz diferente. São também conhecidas como feias bonitas.
Eu poderia citar um batalhão de feias bonitas que, aqui no Brasil, são públicas e notórias, mas vá que elas não considerem isso um elogio. Então vou dar um exemplo clássico que vive a quilômetros de distância: Sarah Jessica Parker. É uma feia lindona. Uma feia classuda. Uma feia surpreendente. Adoro este tipo de visual. Mulheres com rostos difíceis de classificar, que não se enquadram em nenhum padrão.
Quando Meryl Streep estreou como coadjuvante em Manhattan, filme de Woody Allen, chamou a atenção não só pelo talento, mas pelo seu ar blasé, seu porte altivo e uma sobrancelha que arqueava interrogativamente, como se perguntasse: e aí, você já decidiu se lhe agrado ou não? Paralisante.
Esse gênero de mulher não figura nos anúncios da Lancôme e não possui um rosto desenhado com fita métrica: olhos, boca e nariz a uma distância equilibrada um dos outros. Nada disso. A feia bonita é aquela que não causa uma excelente impressão à primeira vista. Ao contrário, causa estranhamento. As pessoas se questionam. O que é que essa mulher tem? Ela tem algo. Pronome indefinido: algo.
Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas. Não dá para encomendar num consultório de cirurgia plástica. Não adianta musculação, dieta, hidratantes. Feias bonitas têm boca larga demais. Ou um leve estrabismo. Ou um nariz adunco. Ou seja, este algo que elas têm é algo errado. Mas que funciona escandalosamente bem.
E há aquelas que não têm nada de errado, mas também nada de relevante. Um zero a zero completo, e ainda assim se destacam. Um exemplo? Aquela menina que atuou em Homem Aranha e Maria Antonieta, a Kirsten Dunst. Jamais será uma Michelle Pfeiffer, mas a menina tem algo. Quem dera esse algo fosse vendido em frascos nos freeshops da vida.
Se o fato de ser uma feia bonita é, digamos, uma ótima compensação, ser um feio bonito é o prêmio máximo. Não sei se você concorda, mas eles são mais atraentes que os bonitos bonitos. Não que seja tolerável um narigão num homem: ele tem que ter um! Nada de baby face. É obrigatório uma cicatriz, ou um queixo pronunciado, um olhar caído. Você está lembrando um monte de cafajestes, eu sei. Ou de um monte de italianos. É esse tipo mesmo, você pegou o espírito da coisa.
Feias bonitas e feios bonitos tornam a vida mais generosa, democrática, divertida e interessante. Não podemos ter tudo, mas algo se pode ter.

- Texto de Martha Medeiros num Jornal Zero Hora -

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Og Mandino

"Eu amarei a luz porque ela me mostra o caminho. Contudo, eu suportarei a escuridão pois ela me mostra as estrelas."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gabriel Chalita

"EU TE AMO."
Se tiver dúvida, não diga.
Se tiver certeza, não economize.

domingo, 9 de maio de 2010

Paraísos Artificiais

"O bom senso nos diz que as coisas da terra não existem inteiramente
e que a verdadeira realidade só é encontrada nos sonhos.
Para digerir a felicidade natural, como a artificial,
é preciso, antes de tudo, coragem para engoli-la."
(Charles Baudelaire)

terça-feira, 4 de maio de 2010

"E as horas lá se vão,
loucas ou tristes...
mas é tão bom, em
meio às horas todas,
pensar em ti...
saber que tu existes!"
(Mario Quintana)

sábado, 1 de maio de 2010

"Quem se sente fascinado pelo mar acaba por descobrir as maneiras de construir barcos e de navegar. Se o mar não me fascina, se ele me dá medo, por que razão haveria de querer aprender a arte de construir barcos e de navegar? É o fascínio que acorda a inteligência. O conhecimento surge sempre no desafio do desconhecido. Essa frase deveria estar escrita em algum livro de psicologia da aprendizagem. Pena que eles digam muito sobre a ciência de construir navios e nada sobre o fascínio de navegar..." (Rubem Alves)