sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dostoievski


"O amor é mestre, mas é preciso saber adquiri-lo, porque se adquiri dificilmente, ao preço de um esforço prolongado; é preciso amar, de fato, não por um instante, mas até o fim." (Fiodor Dostoievski)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"As pegadas na areia do tempo não foram feitas por aqueles que ficam sentados." (Desconheço Autoria)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sêneca

"Onde houver um ser humano haverá oportunidade para uma gentileza." (Sêneca)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Linda Campanha: Belas Fotos - Excelentes Textos







www.grupocria.com.br

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Poesia na íntegra do post anterior

O Tempo Seca o Amor


O tempo seca a beleza,
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.

O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.

O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.

Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.

Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'

Cecília Meireles

“O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.”

(Cecília Meireles)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PABLO MILANÉS YO NO TE PIDO

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Florbela Espanca

 A Vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a Vida!...

(do livro Sonetos)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Sonhe apesar das desilusões;caminhe apesar dos obstáculos e, acima de tudo, acredite em você mesmo."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sófocles

"Somente os deuses não são visitados pela idade e pela morte. Todas as outras coisas, o tempo, o tempo que tudo governa, confunde... Os mortos são os únicos a quem a dor não alcança..." (Sófocles. Édipo em Colona)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Da Revista Época

20 PASSOS PARA ACABAR COM O HÁBITO DE ENROLAR E GANHAR MAIS TEMPO PARA APROVEITAR A VIDA




1. DEFINA PRIORIDADES: Entender como as atividades de seu dia podem ajudar a atingir seus grandes objetivos é uma estratégia poderosa para deixar de adiar tarefas


2. MANTENHA O FOCO: Classifique suas obrigações para saber o que fazer primeiro Divida-as em:


a) Importantes: devem ser o foco porque trazem benefícios para você


b) Urgentes: significam que você já perdeu o prazo e, por isso, deve atacá-las imediatamente


c) Circunstanciais: são compromissos ou tarefas que não têm nenhuma relação com seu projeto pessoal. Evite


3. ESTABELEÇA PRAZOS: Sem eles, nada sai do papel


4. PENSE EM ETAPAS: Divida as tarefas em passos rápidos de cumprir. Elas ficam menos assustadoras


5. FAÇA UMA LISTA DIÁRIA: Planeje como usar o dia, de acordo com a importância das tarefas


6. SEJA REALISTA: Planejar mais tarefas diárias do que é possível cumprir só trará dois resultados: trabalho por fazer e frustração


7. ANTECIPE URGÊNCIAS: Elas aparecerão. Uma boa medida é deixar 30% de suas horas de trabalho disponíveis para resolver esses problemas


8. NÃO CONFIE NA MEMÓRIA: Use o celular e o computador para gerenciar suas atividades. Os sites Nozbe.com e Rememberthemilk.com guardam listas


9. PREMIE-SE: Estabeleça prêmios para etapas cumpridas. Vale um jantar em um lugar especial ou mais tempo para dormir


10. REPITA: “É SÓ COMEÇAR”: Os psicólogos dizem que assim que começamos uma tarefa percebemos que ela não é tão repulsiva quanto parecia. Obrigue-se a começar


11. FAÇA UMA COISA POR VEZ: Não somos multitarefas. Estudos sugerem que quem faz várias atividades ao mesmo tempo tem um desempenho ruim em todas


12. LIVRE-SE DO VÍCIO DO E-MAIL: Conferir sua caixa de entrada a cada duas horas é o suficiente. Se algo for muito urgente, as pessoas ligarão


13. RESISTA ÀS REDES SOCIAIS: Não é preciso ficar on-line o tempo todo. Já há sites que atualizam várias de uma só vez, como o Tweetdeck.com


14. BLOQUEIE A INTERNET: Para escapas da tentação de navegar a esmo, use aplicativos como o Freedom (macfreedom.com), que bloqueia a internet por até oito horas. O Selfcontrol (visitsteve.com/made/selfcontrol/) barra apenas os sites que você escolher


15. CONTE O TEMPO: Ajuda a perceber que gastamos mais minutos do que pensamos com distrações e que cumprir tarefas simples é mais rápido do que imaginávamos


16. MANTENHA A ORDEM: Uma pessoa pode perder 40 minutos por dia procurando por materiais e informações


17. A REGRA DOS 15 MINUTOS: É o tempo para fazer coisas chatas, como arrumar a casa. Ajuda a manter a ordem


18. CRIE HÁBITOS: Insista na rotina de organização por várias semanas até ela se tornar automática


19. VALORIZE O LAZER: Reserve horários para se divertir. Relaxar ajuda a aumentar a produtividade


20. PERDOE-SE: Quem se perdoa por uma enroladinha age rapidamente para cumprir a tarefa que postergou.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ostra feliz não faz pérola

   Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias dos gastrônomos. Podem se comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas - são animais mansos -, seriam uma presa fácil dos predadores. Para que isso não acontecesse, a sua sabedoria as ensinou a fazer suas casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostras felizes se riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão...". Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda.
   Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o trabalho - por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia, passou por ali um pescador com seu barco. Lançou a rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro de uma ostra. Ele o tomou nos dedos e sorriu de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele a tomou e deu-a de presente para a sua esposa.
   Isso é verdade para as ostras. E é verdade para os seres humanos. No seu ensaio sobre O nascimento da tragédia grega a partir do espírito da música, Nietzsche observou que os gregos, por oposição aos cristãos, levavam a tragédia a sério. Tragédia era tragédia. Não existia para eles, como existia para os cristãos, um céu onde a tragédia seria transformada em comédia. Ele se perguntou então das razões por que os gregos, sendo dominados por esse sentimento trágico da vida, não sucubiram ao pessimismo. A resposta que encontrou foi a mesma da ostra que faz uma pérola: eles não se entregaram ao pessimismo porque foram capazes de transformar a tragédia em beleza. A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer. Esses são os artistas. Beethoven - como é possível que um homem completamente surdo, no fim da vida, tenha produzido uma obra que canta a alegria? Van Gogh, Cecília Meireles, Fernando Pessoa...

- Rubem Alves em, ostra feliz não faz pérola

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Manual do Messias - Richard Bach

PREFÁCIO

       A última vez que vi o Manual do Messias foi quando o joguei fora.
     Estava lendo-o como Ilusões instruía: concentre-se na pergunta, feche os olhos, abra o livro aleatoriamente, escolha a página da direita ou a da esquerda. Abra os olhos e leia a resposta.
     Sempre funcionava: o medo se dissolvia em sorriso, a dúvida se dissipava por uma compreensão súbita. O que estas páginas têm a me dizer sempre me fascinou e me divertiu.
     Naquele dia sombrio, abri o livro, esperançoso. "Por que meu amigo Donald Shimoda, que tinha tanto a ensinar daquilo que tanto precisávamos aprender, teve uma morte tão sem sentido?"
     Abram os olhos e ouçam a resposta:

Tudo neste livro pode
estar errado.

     Lembro-me de que fui arrebatado por um sentimento de raiva, de ódio, de fúria imediata. Recorri a ele e essa era a resposta que tinha a me dar? Com força, lancei o livro o mais longe que consegui, as páginas voaram por sobre um campo de feno em Iowa, tudo caindo em câmera lenta, tombando vagarosamente no meio das folhas. Não procurei saber onde havia caído.
     Parti de avião daquele campo e nunca mais voltei. O livro, aquelas páginas de agonia inúteis e nocivas, se fora.
     Vinte anos depois, chegou um pacote na editora para um autor. Dentro do pacote, havia um bilhete:

     Caro Richard Bach, encontrei isto quando estava arando o campo de soja de meu pai. Um quarto do terreno era usado para cultivo do feno e ele me disse que certa vez você pousou ali com o cara que foi morto, e disseram que teria sido mágica. Então suponho que este exemplar tenha ficado soterrado por um bom tempo, o campo foi arado ano após ano e ninguém havia visto o livro até agora. Apesar de tudo, não está muito danificado e imagino que seja de sua propriedade. Se ainda estiver vivo, deveria tê-lo de volta.

     Nenhum remetente. Nas páginas, viam-se as marcas de meus dedos sujos de óleo do motor de um biplano velho; uma enxurrada de poeira grossa e pedaços de capim voaram quando o abri.
     Passada a raiva, segurei o livro por muito tempo e lembrei.
     Tudo neste livro pode estar errado. Com certeza. Mas tudo pode estar correto também. O certo e o errado não cabem ao livro dizer. Eu sou o único que posso decidir o que é verdadeiro para mim. Eu sou o responsável.
     Folheei as páginas, pensando. Será que o livro que me foi devolvido é o mesmo que joguei fora há tanto tempo? Ele descansou em paz por tanto tempo debaixo da terra ou havia se modificado para se tornar o que algum leitor viria a precisar lembrar?
     Por fim, de olhos fechados, segurei o manual mais uma vez e perguntei:
     Caro volume estranho e místico, por que voltou para minhas mãos?
     Folheei as páginas por alguns instantes, abri os olhos e vi.

Cada pessoa, todos os acontecimentos de sua vida
ali estão porque você os pôs ali.
O que fazer com eles cabe a você resolver.

     Sorri ao ler isso. E decidi, desta vez, ficar com o Manual do Messias, em vez de livrar-me dele.
     E decidi agora, em vez de ocultá-lo no silêncio, deixar que você o desvele por inteiro e ouça seus sussurros, sempre que quiser.
     Já usei em outros livros algumas das ideias que encontrei neste: há trechos em Ilusões, Um, Fernão Capelo Gaivota e Fora de mim. A vida de um autor, como a de um leitor, é ficção e fato; ela quase aconteceu, foi meio lembrada e já foi sonhada. A menor parte de nosso ser é uma história que outra pessoa pode conferir.
     No entanto, ficção e realidade são amigas; a única forma de contar algumas verdades é por meio da linguagem das histórias.
     Donald Shimoda, por exemplo, meu relutante Messias, é uma pessoa real, embora, até onde eu saiba, nunca tenha tido um corpo mortal ou uma voz que alguém pudesse ouvir. Da mesma forma, Stormy Ferret também é real, voando sempre com seu meio de transporte em miniatura em meio a uma terrível tempestade porque ela acredita em sua missão; assim é Harley Ferret se lançando a um mar da meia-noite para salvar o amigo; assim são todos os personagens reais que me deram vida.
     Basta de explicações. Antes de levar um desses manuais para casa, entretanto, teste este exemplar, certifique-se de que está funcionando.
     Concentre-se em uma pergunta, por favor. Agora feche os olhos, abra o maual aleatoriamente e escolha a página da direita ou a da esquerda. 

                                                                                                           - Richard Bach 

- Página 160, à esquerda: "Os seus amigos o conhecerão melhor no primeiro minuto em que se conhecerem do que os seus conhecidos o conhecerão em mil anos."

- - O que li foi esta frase, mas a pergunta, ah, esta só eu conheço... Quem sabe um dia talvez eu a revele...  Jeanete

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011