sábado, 14 de agosto de 2010


Breves notícias daqui

Hoje quando acordei
Deparei-me, enfastiado,
Com uma manhã lobuna*,
De tempo antipático,
De horizonte cerrado,
De horas que não passam,
Sem cor, sem perfume...
Diferente de ontem,
Quando a cidade coloriu-se
Das mais belas flores,
E de sorrisos, e exalando odores
E o sol brilhou mais forte
Querendo exibir-se para você.
E nesse paradoxo,
Do ontem e do hoje,
A vida passa
E só a esperança conforta...
Quando você volta?

(Adersen Chrestani)

(*) Diz-se de, ou animal cavalar ou vacum de pêlo escuro,

tirante a cinzento, aproximando-se à cor do lobo.

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