domingo, 31 de julho de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Caco Maciel

Sem mim
 
Ludibriar o tempo.
Tentar esquecer você
Todas as acrobacias do
destino
As músicas que te trazem
As palavras que me 
derrubam
Os poemas que nos traduzem
As emoções 
que nos restam.
Os silêncios que doem
 As madrugadas que assustam
As coisas que nos perturbam:
Um nome, um perfume
Uma chamada não atendida.
Tentar te tirar da minha
vida...
Pior que tirar sangue.
Mas foi você quem quis 
assim.
Agora me resta encarar
a vida sem você
(E também sem mim.)

(Caco Maciel)

sábado, 23 de julho de 2011

Hélder Pinheiro Mayer

Algumas Palavras
 
As palavras ferem
as palavras vivem
tecem segredos
seduzem a alma
desnudam a verdade
mascaram a mentira
Sim, algumas palavras
revelam o passado
encobrem o futuro
provocam ciúme
declaram o amor
gritam insanas
rezando com fé
palavras de oração
inspiradas cantam
palavras de uma canção
tantas benditas
todas elas ditas
fritas ou cozidas
há as tariçoeiras
outras fiéis
companheiras
Valerá um poema
se não existirem?
Algumas poucas palavras?
(Hélder Pinheiro Mayer)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIA DO AMIGO!

AMIGO É CASA 
(Capiba / Hermínio Bello de Carvalho)
Com Lenine e Zé Renato.


Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre

Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas

Usar a sapiência do João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
pra que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger

E há que fincar muito jequitibá e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo

Que nem mato na roceira que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá cheinhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre aquecendo os corações

A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira

Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno

Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber

Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer

Amigo a gente acolhe, recolhe, agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer

Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem
e o que nem tem quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Zaira Cantarelli

Lembranças

O minuano umedece
sonhos de infância
em chimarrão de ausências
me embebedo de lonjuras
... e meus olhos garoam!
(Zaira Cantarelli)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Luiz Carlos Varella Prati

Comensais
Vou esquecer o que representamos
neste ir e vir sem sentido
por caminhos não escolhidos
enfeitados com pétalas de dor.
Vou sorrir este sorriso triste!
Afinal é o que nos resta
neste final de festa
onde os comensais não só degustam
mas consomem as nossas ilusões.
(Luiz Carlos Varella Prati)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011